Dr. Marcel Molon - Cremers 29.509 | RQE 24.079

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Colocar silicone ou fazer redução de mama pode atrapalhar a amamentação?

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Descubra se essas intervenções cirúrgicas alteram a produção e a liberação de leite materno e, consequentemente, a amamentação

A prótese de silicone, em geral, eleva a autoestima da mulher, quando ela se sente desconfortável com o tamanho natural dos seios. Até mesmo seus relacionamentos sociais são beneficiados, já que se torna mais confiante e segura. No entanto, sempre surge aquela dúvida: afinal, o implante prejudicará a amamentação? Fique tranquila, a resposta é não.

A mesma inquietação ronda a cabeça de quem se incomoda com mamas de tamanhos muito diferentes ou volumosas. A motivação pode até ser o desconforto nas costas ou nos ombros, na área da alça do sutiã. Com isso, para se sentirem mais à vontade, as mulheres optam pela cirurgia de redução de mama. Quando bem feita, ela também não prejudica a amamentação.

O silicone é colocado atrás da glândula mamária e fica isolado dentro de uma cápsula sólida. O sistema imunológico ainda reforça essa proteção e produz outra cápsula, como se fosse uma bexiga que reveste a prótese. Isso faz com que o material não entre em contato direto com o organismo. O que pode ocorrer é uma perda provisória da sensibilidade em alguma região do mamilo, caso a cirurgia corte algum nervo do local.

Quando o assunto é redução de mama, as técnicas atuais, mesmo se exigirem a mudança de posição da aréola, também não colocam o aleitamento materno em risco. Uma dica é evitar um intervalo de tempo muito curto entre a cirurgia e a gravidez. A operação pode interferir na produção e no carregamento do leite pelos ductos mamários, sem ter tempo para que vias alternativas sejam formadas pelo organismo. Por isso, converse com o seu médico e informe-o da intenção de fazer a cirurgia. Ele aconselhará o período correto para que você não tenha problemas com o aleitamento – e tudo correrá bem!

Tenha em mente também que a prótese de silicone não diminui a tendência de os seios penderem após a amamentação. A mama, estimulada por hormônios, aumenta. Com o término do aleitamento, costuma voltar ao tamanho anterior à gestação. Mas, como a pele esticou, é possível que fique mais flácida e caída. O que determina o grau de queda dos seios é a constituição deles – se forem mais gordurosos, terão a tendência maior à flacidez. E o silicone não consegue impedir isso. Como representa ainda maior peso para a pele sustentar, é possível que contribua para as mamas penderem. Converse com seu médico e avalie o custo-benefício. Sua vontade de ter seios maiores pode compensar o risco da alteração.

Não se preocupe com a questão de tamanhos diferentes para cada seio – esse crescimento assimétrico não tem relação com o silicone. Só acontecerá se o seu bebê mamar mais de um lado do que de outro. E mais uma observação: a amamentação não faz com que seja necessário mudar de prótese. O procedimento de troca pode ser exigido só quando houver envelhecimento do material. Por isso, tenha o costume de fazer ultrassons de mama nos exames ginecológicos para também avaliar o estado do silicone.

Adaptado de Revista Crescer

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Até o próximo post!

Dr. Marcel Molon – Cirurgião Plástico
Cirurgia Plastica Porto Alegre


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